sexta-feira, julho 02, 2010

Bye-bye Brasil!


    Povo Brasileiro! É hora de guardar as bandeirinhas. O escrete canarinho voou, mas foi para sair do continente africano. O Brasil está fora da Copa. Como aconteceu há 4 anos atrás, na Alemanha, a nossa seleção não passou das quartas-de-final.
    Em 2006, o lateral Roberto Carlos foi execrado pelo povo e pela mídia, e o técnico Parreira igualmente criticado. Com isso a CBF decidiu botar ordem na casa. A seleção precisava de um comandante mão-de-ferro. Um homem que colocasse os fanfarrões para correr. Não chegaram a contratar o Capitão Nascimento, mas Dunga foi tão durão quanto o personagem do filme Tropa de Elite. Seria ele a pessoa a fazer com que tudo fosse diferente. Só que em 2010 a sua trajetória foi parecida com a do Kiko, ou melhor, com a de Carlos Alberto Parreira.
    Apesar de contestado, Dunga tinha os resultados a seu favor. Foi campeão da Copa América e da Copa das Confederações. E ainda terminou as eliminatórias para o mundial em primeiríssimo lugar. Diante dos números, dizer que o nosso treinador estava indo bem era coerente. E como ele gosta dessa palavra...
    Porém tudo o que víamos era uma seleção que adotou a alcunha de guerreira, mas que não encantava a ninguém. Falam que isso é futebol resultado. Na minha humilde opinião, resultado se faz indo pra cima do adversário e marcando 2 ou 3 gols pra matar a partida, sem chance de reação. Como andou fazendo o Santos esse ano. 5x0 era pouco para os meninos da vila. Pra liquidar a partida eles buscavam meter 8, 9, até 10 gols.
    Todo o Brasil queria ver os garotos do Santos nessa Copa. Tanto volante não foi capaz de conduzir a canarinha até a Grande Final. Teimosia não ganha Copa, mesmo ela estando trajada de coerência. Se Parreira e Roberto Carlos foram os mais bombardeados na última Copa, devido ao fracasso, agora é a vez do Dunga e do Felipe “El Toro” Mello serem fulminados pela opinião pública. Se o Ronaldo Gaúcho foi a estrela apagada de 2006, Kaká é a de 2010. Na Alemanha, saímos para a França de Henry e Zidane. Na África do Sul, saímos para a Holanda de Robben e Sneijder. Realmente, o trajeto das duas seleções é muito parecido. Só que ainda acho que o time de Parreira jogava muito mais bola. Enquanto os guerreiros do general Dunga ganharam a Copa das Confederações por 3x2 em cima dos Estados Unidos, Parrerinha e Cia. Deram um chocolate na Argentina, 4x0.
    Mas é isso. A vida segue. Se serve de consolo aos jogadores: Vuvuzela nunca mais! E quanto ao futuro de Dunga, vai aí uma sugestão: Bem que o Ministério da Saúde poderia usar a sua imagem numa campanha contra o crack. Nada mais coerente.



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