Há dez anos o mundo viu a
maior potencia mundial sangrar. Pela primeira vez os Estados Unidos foram
atacados dentro do seu território. As imagens das Torres Gêmeas ruindo formam
uma cena incrustada nas paredes da memória daqueles que acompanharam ali de
perto ou pela televisão aquela fatídica terça feira, dia 11 de setembro de
2001.
Após esse episódio, o
mundo ficou familiarizado com o termo “terrorismo” e o associou a imagem de
Osama Bin Laden e da rede fundamentalista islâmica denominada Al-Qaeda. Porém
esse radicalismo em nome de Alá e Maomé remonta de Março de 1928, quando Hassan
Al-Banna e mais 6 pessoas fundaram a Irmandade Muçulmana.
Al-Banna (foto ao lado) era professor
residente na cidade egípcia de Ismailia. Suas ideias e sua Irmandade logo
ganhariam força e cresceria rapidamente. Seu discurso de conotação religiosa
pregava a supremacia do Islã frente as demais religiões e nacionalidades. É
tanto que o lema do grupo diz: “Alá é nosso objetivo. O Profeta é o nosso
líder. O Corão é a nossa lei. Jihad é nosso caminho. Morrendo
no caminho de Deus é a nossa maior esperança”.
Na década de 1950 a
irmandade tinha 1 milhão de seguidores, num país com a população na casa dos 18
milhões de habitantes. Construíram escolas e hospitais e realizaram outros
tantos de benfeitoria social. Porém a faceta política ficava mais evidente. A
organização passou a investir no treinamento militar dos seus membros e através
do terrorismo, combateu funcionários do governo egípcio e os infiéis, que no
caso eram os cristãos coptas.
Devido aos constantes
ataques ao governo do Rei Farouk, a Irmandade foi proibida de atuar no Egito,
muitos migraram para a Transjordânia, outros militantes eram enviados à
Palestina para lutar contra o recém-criado Estado israelense. Em 1949, Al-Banna
foi assassinado por agentes do governo. O controle da Irmandade passa a ser
exercido por um homem ainda mais radical.
Sayyd Qutb (foto à direita) , estava nos EUA
no ano em que Al-Banna morreu e quando regressou ao Egito tornou-se o líder da
Sociedade dos Irmãos Muçulmanos (o nome oficial da organização). Qutb repudiava
toda e qualquer influência do mundo ocidental. Seu extremismo religioso é
tamanho que numa de suas declarações afirma que o sexo é inimigo da salvação.
Acabou enforcado em 1966 durante o governo Nasser.
Nessa época, um médico
chamado Ayman Al-Zawahiri e membro ativo da Irmandade, refugiou-se na Arábia
Saudade para escapar da repressão de Nasser. Chegando lá filiou-se
posteriormente a Al-Qaeda e com a sua experiência no terrorismo acabou se destacando,hoje
após a execução de Bin Laden, tornou-se o homem número um entre os terroristas.
Deve-se ressaltar que os
fundamentalistas islâmicos são um grupo minoritário dentro da comunidade
muçulmana. O conceito de jihad
(guerra santa) não é compartilhado entre todos os intérpretes do Corão. A ação
terrorista deve ser combatida. O que não pode ocorrer é a “árabefobia” que o 11
de Setembro disseminou. Ser árabe não significa ser um homem-bomba.
Grande Thiago, a cada publicação aumenta a adimiração pela sua capacidade de trazer a tona temas tão legal, pertinentes e pouco explorado entre os HUMANOS. Gostei do termo “árabefobia” , muito bom, inclusive teríamos muito mais motivos para usar o "AMERICANFOBIA", basta olhar para história e pontuar algumas obras missionários dos nossos irmãos americanos, como por exemplo: HIROSHIMA, buuuuuuuummmmmmm e morte prá todo lado, NAGASAKI, buuuuuuummmmmmm e morte prá todo lado, IRAQUE, buuuuuuuummmmm e morte prá todo lado, AFEGANISTÃO, buuuuummmmm de novo e mais mortes. E olha só tratamos os nossos irmãos AMERICANOS como heróis, fazemos até mais, consumimos seus produtos de forma compulsiva, assistimos seus filmes, suas premiações do oscar todos os anos, vamos ao cinema assistir um monte de drogas que eles produzem e falando em droga está no cinema a droga do capitão américa, comemos na merda da mc donalds e dizemos que é uma maravilha, colocamos o ritimo americano pra tocar como se fosse nosso... Mano vou parar por aqui e chega de sensacionalismo americano. É fato que o atentado de 11 de setembro foi uma grande tragédia, mas também é fato que os americanos são os mentores de muitos males no mundo. Ah estava esquecendo... A Al QAEDA, tem muitas espalhadas no mundo, inclusive em nosso país olha lá pra Brasília!!!
ResponderExcluirO que mais resta falar? rsrs...
ResponderExcluirValeu Luís, como sempre sua colaboração é show!
Um abraço!
e no final das contas quem derrubou as torres foram os iluminatis em adoração a mamon o deus do dinheiro...http://www.youtube.com/watch?v=wxZ4gG67ty4&feature=related
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