Um garoto de 10 anos pega o
revólver do pai e sem motivação aparente atira em sua professora que estava
escrevendo na lousa e em seguida aperta o gatilho com a arma apontada parar sua
própria cabeça, suicidando-se. Mais uma tragédia que têm uma escola como palco
principal.
O crime aconteceu numa escola do
ABC paulista. A instituição é modelo e lidera o ranking das notas do Enem. O
menino David, não possuía um histórico ruim. Porém o namorado da professora
atingida, que já está fora de perigo, disse que ela comentou que o garoto era
adepto de brincadeiras violentas e respondia sempre com altivez.
Uns dizem que ele sofria bullyng,
outros não. Os depoimentos a cerca do comportamento de David são
desencontrados, porém uma coisa é certa: Não há segurança nas escolas do
Brasil. Nem mesmo as consideradas de referência. O clima é de medo.
Professores, funcionários e os próprios alunos são reféns da violência diária e
banal.
Casos como o do menino David, que
Deus o tenha, e o Massacre do Realengo são apenas episódios violentos elevados
a décima potencia. Pois no dia-a-dia, atos hostis e agressivos são tão assíduos
que poderiam até responder a chamada da caderneta. Ausentes estão o respeito a
cordialidade e a tolerância.
Nossas crianças são vítimas de
uma sociedade de valores distorcidos. Sistema corrupto, injusto e desigual. Eis
a origem de tantos males. E a tarefa dos educadores não é nada fácil. Remar contra
a maré é dureza, e é justamente isso que fazem os profissionais de educação em
nosso país. O quadro não é nada favorável, difícil vislumbrar uma mudança.
Após muito estardalhaço da mídia,
esse caso cairá no esquecimento da população e outras notícias vão tornar-se o
alvo das rodas de debates entre o povo. Ninguém protestará enquanto a dor não
bater diretamente em sua porta. Remediamos e não nos prontificamos em prevenir que
tais episódios aconteçam. Enquanto isso, nossos meninos são impedidos de
crescer.
David Mota, 10 anos, atirou na professora e suicidou-se logo depois. Ele também é vítima da violência. Mas um garoto que poderia ter tido uma longa vida...não teve.
Essa motivação para a desenfreada violência passa pela família, mídia, e coisas do tipo. Onde os país não conseguem mais controlar os que os filhos assistem, escutam, falam. Falta o diálogo que agora é feito pela máquina que instiga a vilência com Jogos que quanto mais se mata, mais se ganha pontos! Pontos? Sim. É como dizer matar é normal e você é campeão, vencedor. Faça o que quiser. As rádios tocam músicas que denegrim a imagem da mulher, os filmes enlatados ensinam como se matar, os jornais publicam fotos dos homicídios sem escrúpulos, nas TVs os programas policiais a pretexto de estarem informando, dá cartaz para a bandidagem.
ResponderExcluirJá está na hora de haver uma moderação porque parar não vamos não. Mas amenizar quem sabe.
...Livrai-nos do mal. Amém!
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