“Oh,
Deus eu vim aqui.Só pra te dizer que minha esperança está em Ti.
Eu não tenho nada além...Nada além, de Ti. Mais nada além da
promessa, da Sua promessa, eu não tenho nada...”
Esse
é apenas um trechinho de uma música do Pastor Thalles....Sim, eu
disse pastor. Ungido por seu pai, Job Roberto e pelo
crimino...ops...Apóstolo Estevam Hernandes, fundador da Igreja
Renascer em Cristo (veja imagem 2). A cerimônia aconteceu numa congregação da Igreja Sara Nossa Terra em Passos-MG.
Porém, por ter “recebido um chamado intinerante”, Thalles, hoje
o maior nome do cenário “Gospel Music”, não será vinculado a
nenhuma denominação.
Ultimamente,
o Pastor-Cantor vem aparecendo em diversos programa de televisão,
inclusive globais. Por falar em Rede Globo, foi o grande destaque do
Festival e do Troféu Promessas, ganhando três prêmios, Melhor CD,
Melhor DVD e melhor Intérprete. Em entrevista aos organizadores do
evento, lisonjeado declarou que:
“Não
dá para explicar sobre ganhar nessas três categorias,
principalmente, porque me vejo mais como pastor do que como cantor.
Imaginar também que entre tantos CDs e DVDs de qualidade, que
abençoam tanto a nossa nação, Deus tenha me separado e está
fazendo esta obra linda”.
Por
trás dessa "linda obra” há muito dinheiro em jogo. O mercado de
produtos evangélicos rende por ano, R$ 12 bi, e dez por cento desse
valor vem da indústria fonográfica. As Organizações Globo tem
faturado muito investindo nesse segmento, e ao que tudo indica irá
faturar muito mais. E quanto ao dinheiro, Thalles deixou de
comparecer a um show em Guarulhos-SP, segundo os produtores do
Evento, por ter recebido apenas R$ 10 mil, quando o acordo feito era
pra receber R$ 30 mil (veja o vídeo abaixo logo após a postagem).
Sua ausência virou motivo de várias discussões. Certo ou Errado?
Eu tenho outra pergunta a fazer...
Na
verdade, foi uma pergunta que alguém me fez, com relação ao
polêmico cancelamento do show em Guarulhos-SP. Estava eu relatando o
ocorrido quando fui surpreendido com essa: “No
lugar do Thalles, o que teria feito Luís Gonzaga?”
Conhecendo um pouco da história do Rei do Baião, disse que ele
tocaria até se o “calote” fosse total. E essa afirmativa está
fortemente embasada.
Ainda
na década de 1940, muito antes dos Beatles subirem no prédio da
Abbey Road Studios, Gonzagão subiu na Laje do Cine Pax, RJ, e lá
tocou sem cobrar nada para o povo que não tinha condições de vê-lo
horas mais tarde em um show dentro daquele mesmo Cinema. E manteve
essa sua postura, até o fim da carreira. Gostava de tocar para o
povo que o tinha coroado “Rei”. Se essa é a ética de um músico
que usa de sua obra para entreter a população, o que diremos pois
daquele que afirmar ser um canal divino para abençoar pessoas
através do Evangelho? Eu já tenho minha resposta...
Muito boa a postagem, quando compartilhei esse vídeo, escultei que não deveríamos julgar e que os evangélicos deveriam se unir em vez de apontar os outros... Além de ouvir de o que ele fez foi certo e de quando o "Levita" (que provavelmente usa erroneamente esse titulo) fosse contratado, cobraria mais caro por conta do que os produtores fazem eles trabalhar...
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