O
Brasil é o país que concentra o maior número de católicos do
mundo. Antigamente, ser brasileiro e ser católico era algo natural,
porém há duas décadas vem crescendo vertiginosamente o segmento
evangélico. E de acordo com o último censo realizado pelo IBGE, os
católicos caíram quase 10 pontos percentuais entre 2000 e 2010.
Hoje são 64,6%, número que já foi superior a 90% na década de
1970. Segundo as estatísticas, um em cada quatro católicos deixou
de ser, e boa parte tornou-se evangélica. José
Diniz, professor da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do Rio
de Janeiro, estima que até 2030 os católicos vão representar menos
de 50% da população brasileira.
Entre
os Pentecostais, em dez anos, houve um acréscimo de cerca de 16
milhões de pessoas. O que chega próximo a toda população chilena.
Só que um outro dado curioso é a ascensão de um grupo que se diz
evangélico, todavia não está vinculado com nenhuma denominação
específica. Em São Paulo, esses evangélicos “desmembrados” são
superiores aos Assembleianos. E olhe que a Assembléia de Deus é uma
denominação centenária e possúi o terceiro maior número de fiéis
entre as Igrejas Evangélicas.
Agora
analisando sob uma outra perspectiva: Juntando católicos e “crentes”
o nosso país tem uma população cristã superior a 85%. São
aproximadamente 166 milhões de pessoas. Parece uma ironia já que
nosso povo e nossa terra são conhecidos pela “lascividade
carnavalesca e tropical”. Como chegaram a afirmar alguns: “Não
existe pecado do lado de baixo do Equador.” Parece confuso, mas há
uma explicação para isso, e bíblica. Jesus mesmo afirmou que nem
todos aqueles que dizem “Senhor, Senhor” entrarão no Reino dos
Céus. Só entrarão aqueles que fazem a vontade do Pai Celestial
(Mateus 7:21). Daí a pergunta: Qual a vontade do Pai?
O
apóstolo Paulo assim escreve aos irmãos filipenses: “Se
por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma
exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda
afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo
de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada
façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente
considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não
somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros.
Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus.”
(Filipenses
2:1-5). Diante dessas palavras, considerem se há
motivos para comemorarmos alguma coisa...
Dizer-se católico ou evangélico, em nada difere o amor, a fé em cristo! Deveríamos rotular menos e amar mais ao próximo, ser mais tementes a Deus, num mundo onde o pecado domina nos corações dos homens, e não basta se intitular Católico ou Crente, é preciso agir como tal.. Como cristãos legítimos, seguidores da palavra, sendo assim diferenças serão poucas comparadas às similaridades! Excelente postagem jovem escritor! Parabéns! Beijos
ResponderExcluir