Protesto na Praia de Copacabana da ONG Rio de Paz
Vida corrida essa nossa hein? Por isso que fiquei ausente
por uns tempos, é muita coisa pra fazer e eu sou um só. Agora que estou mais “folgado”
decidi escrever algo pra iniciar o mês de Julho aqui no Batedeira. Mas aí me
veio a dúvida: Qual assunto versarei? Tanta coisa aconteceu. Fatos marcantes no
país e no mundo marcaram essas semanas de jejum de post’s. Devido a abrangência de assuntos, decidi falar de um que já
foi tema de uma outra “prosa” aqui mesmo nesse humilde blog. Ao trabalho!
Está acontecendo no Senado Federal a sessão que determinará
ou não a cassação do Senador Demóstenes Torres. O voto é secreto e para que o
ex-Incorrupitível seja cassado, é necessário que 41 senadores votem a favor. Tudo
indica que o Demóstenes irá perder o mandato. Ele tanto já senti isso que
discursou em sua defesa dizendo que mentira não é motivo para o condenarem por
falta de decoro. Eis aqui suas palavras:
"A diferença é
que eu não menti. Ninguém deve mentir. Senador não deve mentir. Mas, se mentir,
não se configura quebra de decoro. A tribuna é inviolável, segundo a própria
Constituição."
Ele falou essa e outras lorotas na última segunda-feira para
um plenário praticamente vazio. Constrangido? Nem um pouco. Sua cara-de-pau lhe
imuniza. É um cínico que sempre defendeu a “limpeza do Senado” e a perseguição ferrenha
dos corruptos. Agora diz que mentir não é quebra de decoro? E não é uma
mentirinha qualquer. Mentiu pra despistar seu relacionamento amoral com o
contraventor Carlinhos Cachoeira. Mentiu para que seu esquema sujo não vir a
tona e assim desmascara-lo perante a Nação.
Segunda, quando lia um jornal local, vi uma matéria que
falava da luta do UFC entre Anderson Silva e Chael Sonnen. O título dizia que o
brasileiro lavou a alma de todos os compatriotas ao derrotar o norte-americano
que tinha falado mal da nossa Pátria Amada. Mas o que lavaria a nossa alma de
fato era ver esse Demagogo perder o seu mandato e sair pela porta dos fundos lá
de Brasília. Assim, o povo brasileiro, não será mais “boi expiatório” * desse cinismo
impune que reina soberano em nosso meio.
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* Termo usado pelo prefeito de Palmas, Raul Filho, acusado
de envolvimento com Cachoeira.
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