Meditando a cerca da Graça, e pensando em minhas condutas e na
de alguns amigos “crentes” que conheço, vi que muitos de nós não mais nos
importamos com o Pecado. Ele parece ser apenas um termo conceitual que não
resulta em malefício pras nossas vidas. Por isso é que se tornou corriqueiro cometermos
os mesmos vacilos e depois acharmos que está tudo certo. Nem ao menos
confessamos nossa culpa. Ao invés de vivermos debaixo da Graça com júbilo e
devoção, zombamos dela, nos enganando que ficaremos impunes por isso.
Na Primeira Epístola do Apóstolo João, o capítulo 2 nos fala que
não devemos pecar, mas sim procurar andar como Jesus andou e não sermos
escravos das práticas pecaminosas. Contudo, se pecarmos, temos um Advogado Fiel.
Isso é lindo! Nos mostra que a santidade, isto é, um aperfeiçoamento
espiritual, social e moral, é um processo conduzido pelo próprio Deus, mesmo
sabendo que num determinado momento do percurso a gente venha a cair, Ele
intercede em nosso favor. O que fica claro aqui: O pecado é um acidente
inevitável aos cristãos.
Só que o que acontece: Usamos dessa liberdade para dar ocasião a
carne. Paulo nos alertou a respeito disso em Romanos 6: 1 e 2 e Gálatas 5:13. Não
é porque o pecado é inevitável que vamos procurar alimentá-lo como sendo um
bichinho de estimação. Tem gente comprando uma “saca de ração” para nutrir seus
delitos. Tem gente que vai para o culto e fica maquinando o que vai fazer de
errado logo assim que disserem o último “Amém”. Eu não quero ser assim. Eu quero
dar um basta nisso. Preciso reconhecer quais erros tenho cometido com
frequência e com o auxílio divino expurga-los de vez da minha vida.
E por favor, não me venham com a tal "neura sexual". Nem toda fraqueza é
de natureza libidinosa. São muitas as faltas que podemos cometer tranquilamente
e sem arrependimento: desonestidade, vaidade, cobiça, rancor, fofoca, insubmissão
e por aí vai. Quantas vezes isso não ocorre em nosso dia e nem nos tocamos de
que são pecados que precisam ser tratados? Olha, não quero ser aquele
perfeccionista ao extremo, até já escrevi aqui que prefiro ser fraco, pra que a
força do Pai se manifeste em mim. Todavia, não quero ser cínico. Por isso mesmo
eu digo: “Adeus, pecado de estimação.”
Lembra d'O Poderoso Chefão, de Mario Puzzo? A esposa de Michael Corleone afirma que nada melhor que ser católica: peca-se à vontade e basta a missa de domingo para sair bem leve de lá depois da confissão. E pecar fartamente durante os 6 dias seguintes. ^^
ResponderExcluirA Sra. Corleone tinha uma alcateia de pecados...rsrsrs
Excluir