Na Charge aparece Garotinho, mas podia ser qualquer outro...
Silas Malafaia e Eduardo Campos
juntos? Pois é, tudo indica que o polêmico
pastor vai mesmo apoiar a candidatura do líder do PSB à presidência da Republica
em 2014. Em entrevista recente a Rádio JC/CBN, Malafaia foi só elogios a Campos
e disse que achava o Governador de Pernambuco bem mais preparado do que a Presidenta
Dilma e o pré-candidato tucano Aécio Neves. Em 2010, o pastor e líder da Assembléia de Deus
Vitória em Cristo fez campanha a favor de José Serra, chegando a participar do
guia eleitoral do figurão do PSDB.
Foi-se o tempo em que evangélico
não se metia em política. Na verdade, muitos pastores pregavam que a política
era “coisa do mundo” e por isso “os crentes não deveriam se envolver com essa
coisa do cão”. Obviamente que esse extremo não é sadio. Embora a Bíblia chame os
cristãos de “Cidadãos do Céu” e recomende que o foco seja na “vida que está
porvir”, há nela diversos relatos em que através da política, reis e profetas
atuando de maneira honrosa, promoveram transformações que geraram benefícios a
sociedade, ou pelo menos parte dela. Podemos citar aqui, Moisés, Josué,Ester,
Neemias, Davi,Salomão e Daniel.
A política não é uma força
demoníaca que deve ser evitada. A Igreja deve sim estar antenada nas questões
que envolvem o bem comum, deve atuar na luta por melhores condições de vida,
por uma divisão monetária mais justa e principalmente lutar contra a corrupção
que se alastra nas três esferas de poder. Só que o problema é que um novo
extremo foi formado: Ouve uma “invasão pastoral” que tem mostrado desinteresse
aos anseios do povo brasileiro e parece que deseja apenas reforçar as suas
denominações (e não o segmento evangélico como um todo) com o subsídio do poder
público.
Aqui em Pernambuco, a Assembléia
de Deus, sob a liderança do Pastor Aílton José Alves vem colhendo os frutos
desde que construiu um conchave com o PSB. Conseguiu eleger um Deputado
Estadual: Presbítero Adauto; e um Deputado Federal: Pastor Eurico. É tanta
afinidade que o Governador Eduardo Campos tem acesso ao púlpito da igreja,
coisa que membros comuns não têm. E o engraçado nisso é que Campos não é
convertido a fé evangélica. Coincidência ou não, fato é que a faraônica obra de
ampliação do templo central da denominação, que fica no centro do Recife, na
Av. Cruz Cabugá, esquina com a Av. Mário Melo, passou sem nenhuma dificuldade
por todas as secretarias e autarquias da Prefeitura, mesmo sendo considerada
uma obra de grande impacto.
Numa entrevista polêmica e
bombástica, Silas disse a jornalista Marília Gabriela que pretende aumentar o
número de congregações de sua denominação. Não seria esse um bom motivo para
apoiar Eduardo? É seria. E também deve ser um excelente motivo para os
evangélicos abrirem os olhos e não deixar que os púlpitos sejam palanque
eleitoral e muito menos permitir que as igrejas virem currais de candidatos que
não representam o Evangelho do Reino. Dados do Transparência Brasil mostram que
a bancada evangélica é a mais faltosa, mais inexpressiva - com relação à
criação de projetos de lei - e todos (isso mesmo, TODOS) respondem processos
judiciais. Agora me digam: Eles representam o Cristianismo? Se a resposta for
um sonoro não ( e deve ser), então eles também não te representam como cristão. Sejamos mais lúcidos pelo amor de Deus!
Isso...nenhum presta!!!
ResponderExcluirTodos pilantras...fora bancada evangélica!!!!
Vcs não representam o cristianismo...só os seus próprios interesses...
são 171 e charlatões
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