quinta-feira, novembro 14, 2013

Baile de Máscaras


Refletindo sobre minha peregrinação consigo perceber que varias barreiras me mantinham afastado da igreja. A primeira era a hipocrisia. Perguntaram certa vez ao filosofo ateu Friedrich Nietzsche o que o tornava tão negativo em relação aos cristãos. Ele respondeu: "Eu acreditaria na salvação deles se eles se parecessem um pouco mais com gente que foi salva". (Philip Yancey)

A maquiagem das instituições precisam ser diluídas nas águas de um batismo genuíno...

As máscaras simulando sorrisos saudáveis somente causam identificação com quem quer anestesia, ópio do povo, entorpecimento em busca da vitória (à todo custo)...

Enquanto não caírem, não haverá identificação... Perai!

Temos que nos mostrar sofridos para haver semelhança? Não!

Devemos ser quem somos sem o "látex" mascarando as mazelas , literalmente seres humanos que nas imperfeições demonstrarão semelhança e acolhimento...

Ah, você também tem problema?! Como é bom encontrar congêneres!!

Assim como na família temos a convivência ambivalente de plenitude em Amor como falíveis. Na igreja como extensão não haverá de ser diferente...

Assim como (por qualquer que fosse a circunstância) jamais abandonaria minha família, também jamais abriria mão de ser Igreja...

Digo Corpo... Sem rótulo... Sem placa... Para além da alvenaria... Para além do confinamento... Sem baile de máscaras!


VIAJAÍ?!

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César Belieny é músico e pai de família residente em Jacarepaguá-RJ. Cristão fora da caixa que adora fazer suas "viagens de pensamento" e cutuca muita gente através das redes sociais. É mais um ingrediente para nossa Batedeira. Viajaí?!

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