Refletindo sobre minha peregrinação consigo perceber que
varias barreiras me mantinham afastado da igreja. A primeira era a hipocrisia.
Perguntaram certa vez ao filosofo ateu Friedrich Nietzsche o que o tornava tão
negativo em relação aos cristãos. Ele respondeu: "Eu acreditaria na
salvação deles se eles se parecessem um pouco mais com gente que foi
salva". (Philip Yancey)
A maquiagem das instituições precisam ser diluídas nas águas
de um batismo genuíno...
As máscaras simulando sorrisos saudáveis somente causam
identificação com quem quer anestesia, ópio do povo, entorpecimento em busca da
vitória (à todo custo)...
Enquanto não caírem, não haverá identificação... Perai!
Temos que nos mostrar sofridos para haver semelhança? Não!
Devemos ser quem somos sem o "látex" mascarando as
mazelas , literalmente seres humanos que nas imperfeições demonstrarão
semelhança e acolhimento...
Ah, você também tem problema?! Como é bom encontrar
congêneres!!
Assim como na família temos a convivência ambivalente de
plenitude em Amor como falíveis. Na igreja como extensão não haverá de ser
diferente...
Assim como (por qualquer que fosse a circunstância) jamais
abandonaria minha família, também jamais abriria mão de ser Igreja...
Digo Corpo... Sem rótulo... Sem placa... Para além da
alvenaria... Para além do confinamento... Sem baile de máscaras!
VIAJAÍ?!
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César Belieny é músico e pai de família residente em Jacarepaguá-RJ. Cristão fora da caixa que adora fazer suas "viagens de pensamento" e cutuca muita gente através das redes sociais. É mais um ingrediente para nossa Batedeira. Viajaí?!
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