Depois de umas férias merecidas, volto a postar no Batedeira. Durante os 20 dias fora do ar, muita coisa aconteceu no Brasil e no mundo, porém o que mais nos impressionou, e abalou, foi o desastre sem precedentes na Região Serrana do Rio de Janeiro.
Sei que a situação nos locais atingidos é caótica, conversando via MSN com minha amiga Verônica Dubois, que mora num município atingido,porém sem óbtos, tive uma visão mais nítida de como as coisas estão. Mas não gostaria de comentar mais sobre isso. Escrever não ajudará em nada aquelas pessoas. Mais do que isso é encontrar uma forma de ser solidário mesmo distante.
Por isso, resolvi fazer do mês de Janeiro, o Mês da Poesia. Talvez alguém veja isso como sendo uma fuga da realidade, ou até mesmo uma maneira de alienação. Na verdade, pouco me importo se pensarem assim. Sei que parece romêntico, cafona, ou sei lá qual outro adjetivo pejorativo, mas acredito que um pouco de lirismo faz bem a alma humana, então devido a isso, aproveitem cada verso.
Sejam Bem-Vindos ao Mês da Poesia!
2011 começou com uma marca eterna.. a maior tragédia climática do Brasil, aconteceu na minha terra, aconteceu tão perto dela... A agonia d tentar falar com todos, parentes e amigos... ficamos ilhados... desamparados, sem luz, telefone, celular.. sem ter como se comunicar... e o mundo acabando ao nosso redor... o q vi em meu município, foi triste, mas nem se compara aos municípios, q ainda colecionam óbitos.. o luto foi generalizado! e as notícias chegaram, primos da minha madrinha, avós da minha aluna, o rapaz da vidraçaria abaixo da casa da minha tia... todos vítimas fátais... Conhecidos ou não, sofreram tanto... foi horrivel e ainda esta sendo, mtas pessoas q conheço ainda n mandaram noticias, tantos desaparecidos... corpos encontrados na represa do meu município.. a força das a'aguas.. arrastou d tudo... coisas q pesam toneladas.. desceram rio abaixo. a pracinha do Suspiro... quantas vezes estive la.. nas feirinhas... olhando o teleférico e a promessa q nunca mais se realizara.. um dia eu andarei nessas cadeirinhas... agora acabou tudo... em instantes numa noite q eu jamais vou esquecer.. noite estranha q marcou p sempre a minha região serrana!
ResponderExcluirsugiro que a receita do blog, oriunda das propagandas, sejam destinadas as vítimas.
ResponderExcluiré uma boa maneira de ajudar.